Quem é que nunca aproveitou a delícia de um pão de queijo junto com aquele café quentinho, hein?
Pois é, a iguaria é sagrada em Minas Gerais e faz parte do dia-a-dia de muita gente. Mas vem cá, você já parou para pensar como foi que surgiu o suprassumo das receitas mineiras? Então vamos ter aqueles dois dedinhos de prosa para te contar!
Lá pelos idos do século XVII e XVIII, quando a mineração de ouro estava em seu auge nas montanhosas terras de Minas Gerais, havia uma grande população vivendo nas principais cidades auríferas e no entorno delas. Devido a esse fato, o consumo alimentício também era alto e eles nem sonhavam com a tecnologia que existe hoje, seja para a produção de insumos ou para a distribuição, por meio de estradas e veículos motorizados.
Por isso, era comum que às vezes faltassem alimentos e produtos nas cozinhas e, no fim das contas, a criatividade das cozinheiras era um fator decisivo: o que fazer com poucos produtos, mas que renda e fique gostoso?
Foi aí que começaram as primeiras experiências com o pão de queijo. A farinha de trigo, tradicional produto trazido pelos portugueses chegava em pequenas quantidades e em más condições nas fazendas mineiras. Por outro lado, havia certa abundância de ovos, leite e queijo, graças a agropecuária da época. Era comum beliscar um pedaço de queijo após as principais refeições – e esses queijos iam endurecendo com o tempo, ficando assim “curados”. Completando o contexto, a farinha de mandioca (polvilho) era muito utilizada para fabricar pães e bolos.
Dessa forma, todos os ingredientes para a criação do pão de queijo estavam na panela das cozinheiras e você já deve imaginar o que aconteceu. Graças a criatividade e curiosidade daquele povo do interior de Minas é que essa gostosura nasceu e hoje em dia é exportada para o mundo inteiro.
Gostou da nossa prosa? Então compartilhe com os amigos e não deixe de chama-los para comer um delicioso pão de queijo Rei do Forno!